Na ressaca da eliminação da Taça de Portugal surgiram alguns sinais de desnorte vindos de Alvalade.
Maniche assinou, a meu ver, o seu guia de marcha do clube. O bater continência aos amigos que lhe arranjaram tacho é uma coisa, insultar o sportinguismo daqueles que não se identificam com o actual estado de coisas é outra muitíssimo diferente. Esse senhor ficará enquanto a incompetência gerir em Alvalade. E tendo a actual Direcção tem os dias contados, também Maniche sairá pela porta pequena.
Costinha manifestou, mais uma vez, uma imensa falta de jeito para dirigente desportivo. Reconheço-lhe todo o direito em reagir às críticas de Sousa Cintra, mas a forma encontrada foi desastrada e ridícula. Enfim, acaba por ser condizente com o seu percurso em Alvalade até este momento.
Estas duas manifestações manifestam um evidente descontrolo emocional e, sobretudo, um desencontro primário com o sportinguismo. São palavras azedas de quem se sente a mais, são palavras de quem prefere enterrar-se mais um pouco na areia em vez de observar a realidade. E, por muito que espumem e gesticulem exaltadamente, não produzem senão pontos finais nos respectivos percursos…
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