sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Alves Presidente?

A ambição de Rogério Alves é sobejamente conhecida, transparece de há muitos anos atrás. Salvaguardando que ainda não surgiram candidatos e projectos em alternativa, parece-me no entanto que apostar em RA será um acto de profunda cobardia.

O que oferece Rogério Alves de diferente?  NADA!
Mais do mesmo? NUNCA!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Inacreditável

Com Polga  e Nuno André Coelho no plantel principal, emprestamos Eric Dier ao Everton. INACREDITÁVEL!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Faites vos jeux...

Começam a agitar-se as águas no universo leonino. O cenário de cooptação perdeu força (e ainda bem), mercê de uma reacção veemente de algumas figuras e da generalidade dos adeptos e perspectiva-se a marcação de eleições a breve trecho.

Há vários nomes já perfilados e, embora faça diferentes leituras sobre essas personalidades (Dias Ferreira, Menezes Rodrigues, Rogério Alves, Paulo Pereira Cristóvão), penso que deve ser privilegiado um debate profundo sobre o que se pretende que seja o Sporting. Já que não podemos esperar que os media sejam a arena imparcial desse pleito, que seja em nossa casa.

Sinceramente, ainda tenho esperança que surja alguém fora desta "constelação". Os sportinguistas estão já cansados de muitos destes rostos e querem algo novo, algo arrebatador. E custa-me, sobretudo, que um historial tão rico como o do Sporting esteja a condenar-se à rábula dos executivos.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O grande mal do clube...

Muita gente fala. Ninguém lidera!

Cooptação?! Não nos gozem mais!

Cozinha-se, em lume brando, a cooptação de um dos elementos dos corpos sociais. Isto após o Presidente se ter demitido declarando tal decisão como o "bem para o Sporting". Decerto uma decisão perante a notória incapacidade em liderar o clube para um rumo vitorioso.

Apesar da clareza destas declarações, logo se começou a trabalhar em versões mais aligeiradas. "Problemas familiares", "ameaças à integridade física", "questões de ordem pessoal". Pergunto eu: que têm a ver com o claro "A bem do Sporting devo demitir-me"?

O que se pretende é simples: continuidade, marasmo, derrotismo. Mesmo perante o incontornável, procura-se agitar o bicho-papão da banca, ao mesmo tempo que se aposta em movimentações palacianas.

Cooptação?! Então o Presidente demissionário declara-se incapaz e a solução e puxar um número dois (que nem sequer se sabe bem quem será)? Mas será que a pouca vergonha não tem fim?

A confirmar-se este cenário (que, sinceramente, continuo a não acreditar que exista cara de pau para para tanto), significa definitivamente que o clube está refém de um bando de traidores. Que o verde das camisolas, afinal é do BES. E começo a acreditar que o Sporting só será resgatado à PAULADA.

domingo, 16 de janeiro de 2011

A queda do Império

Quando soou o apito final do jogo de ontem, senti que o percurso iniciado por Santana Lopes, Roquette e Galvão Teles tinha, finalmente, chegado ao fim. Escrevi que aguardava por demissões e acabaram por tardar cerca de quinze minutos. A primeira, pelo menos...

Agora, resta o futuro.

O Sporting entrará numa fase em que urge discutir com seriedade. Apontar rumo, objectivos concretizáveis através de propostas, de nomes com substância.

Mais do que nunca, deve ser um tempo de militância. Abandonar as redomas em que nos instalámos e ajudar a reerguer o grande Sporting.

E ser, sobretudo implacável com os oportunistas que, invariavelmente surgirão. Uns já instalados no cadeirão do poder. Outros desejosos por iguais mordomias.

Ao futuro líder, seja ele quem for, peço o sonho dum Sporting dominador e a argúcia para consegui-lo!

Responsabilidade

Hoje caiu José Eduardo Bettencourt. Espero que com ele tenha caído um certo comodismo que se instalou no Sporting nos últimos anos. 

Comodismo sobretudo na figura dos adeptos, sempre muito exigentes em demanda da qualidade e competência (entre os quais me reconheço desassombradamente), mas compactuando serenamente com as diversas cooptações ungidas ao longo de todo o "Projecto Roquette".

E não deixa de ser irónico que, do recosto deste espaçozinho na internet me dê conta que também a massa adepta do Sporting se "roquetizou". Há muita gente a mandar bitaites, mas apego e devoção rareiam cada vez mais.

Com isto, não pretendendo defender JEB. Bem pelo contrário. O homem é de certeza sportinguista, mas aceitou candidatar-se ser ter uma sombra de noção daquilo que pretendia construir. E nós (sim, NÓS!) demos a esse senhor noventa por cento nas últimas eleições.

Por conseguinte, não foi apenas JEB a falhar. Fomos todos nós. Temos sido todos nós, associados e simpatizantes a errar no momento fundamental de escolhermos lideranças.

E o que verdadeiramente importa neste momento e olhar muito atentamente para os gigantones que se vão erguer. Dias Ferreira será o primeiro rosto a surgir, mas assemelha-se-me ao Humpty Dumpty (ou, se quiserem, o Manuel Alegre do Sporting - diz que as coisas estão mal, mas assim que lhe cheira  a tacho logo tudo se desvanece...).

E o Sr. que se segue é...


Sobre Bettencourt

Alimentei elevadas expectativas com a sua chegada. Tinha estado associado a bons momentos do futebol leonino e o discurso parecia-me condizente com aquilo que necessitávamos.

A notícia da sua demissão não me surpreende. Por muitos erros que tenha de facto cometido, sempre me pareceu verdadeiramente sportinguista. No entanto, revelou-se completamente impreparado para o cargo, acumulando desaires atrás de desaires.

Na hora da sua despedida, atrevo-me a tecer algumas considerações sobre o seu paupérrimo desempenho:

1. Nunca conseguiu transmitir uma ideia de rumo para o Sporting (confessou-se "atirado" para a Presidência do clube).

2. Perdeu-se em declarações pouco compreensíveis, nomeadamente no que diz respeito à evocação do FCP como modelo a seguir?!

3. A gestão desportiva foi caótica e extremamente desorganizada. Paulo Bento "forever" sem um tusto para aquisições, desbaratando mais de dez milhões de euros poucos meses depois.

Poderia continuar esta listagem mais um pouco, mas concluo que o grande problema de Bettencourt foi não saber-se rodear de gente competente. Começando na estrutura da SAD, continuando nos treinadores e terminando na política de contratações, JEB confiou em que não devia. E sai pela porta pequena.

E agora?

Sinceramente, espero que se vislumbre um processo eleitoral a sério. Estou cansado de dandys e paraquedistas. Quero um Sporting competente e vencedor.