A sondagem publicada pelo jornal “A Bola” refere uma vantagem absolutamente estrondosa do jovem candidato Bruno de Carvalho. E, mesmo desconfiando da assertividade que este tipo de estudo possa ter, penso que transparece, na perfeição, a dinâmica das diferentes candidaturas.
Bruno de Carvalho começou este caminho do zero, munindo-se, essencialmente, dum sportinguismo militante que contagia quem o ouve. Rodeou-se baseado em convicções, sem demasiadas preocupações estratégicas. Inácio, por exemplo, seria um nome impossível na maioria das restantes candidaturas por não possuir pedigree brasonado. É possível que Bruno de Carvalho não só nunca se tenha esquecido do homem que nos devolveu a glória após tantos anos de desalento como talvez tenha compreendido que o clube necessita de esforço, devoção e glória…
Defendeu um fundo de investimento rapidamente apelidado de ilusório e mentiroso. Objectivou-o, preto no branco. Desenhou um perfil de treinador e cumpriu-o com rigor. Construiu um capital de confiança que nenhum outro candidato conseguiu erigir. Há quem tente denegrir essa perseverança. O medo e a presunção são companheiros amargos, reconhecem um opositor superior e visam destruí-lo através de calúnias. Estratégias de gente fraca, insidiosa.
A questão que se coloca aos sportinguistas é simples: querem um espírito vencedor que consiga contagiar o clube? Sabem onde encontrá-lo…
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